UNE é suspeita de fraudar convênios com Ministério da Cultura

Pelo menos nove acordos firmados com a entidade, no valor de R$ 2,9 milhões, estariam em situação irregular

BRASÍLIA - Aliada do governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fraudou convênios, forjou orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos. A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília. Dados do Ministério da Cultura revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular - a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou.

O Estado analisou dois convênios com prazo de prestação de contas expirado no ministério: o Congresso Nacional da UNE, realizado em julho, em Brasília, e o projeto Sempre Jovem e Sexagenária, celebrado em 2008, que tinha como meta produzir - até 4 de junho - 10 mil livros e um documentário sobre a história estudantil secundarista. O presidente da entidade, Augusto Chagas, de 27 anos, promete devolver o dinheiro, se forem comprovadas irregularidades.

Apesar de o governo ter repassado R$ 826 mil para os projetos, a entidade, mesmo cobrada, não entrega extratos bancários e notas fiscais, nem cumpre a “execução dos objetivos”, os livros e o documentário.

Sobre os livros, uma cláusula do contrato diz que a UNE teria 60 dias para prestar contas, a partir de junho, ou restituir em 30 dias as verbas não usadas. Não fez nem uma coisa nem outra.

EMPRESA FANTASMA

A UNE forjou orçamentos para obter dinheiro para o encontro em Brasília. Em 16 de julho, o ministério liberou R$ 342 mil para o evento, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). A entidade apresentou estimativa de gasto de R$ 70 mil com hospedagem, R$ 29 mil para segurança, R$ 26 mil em passagens aéreas, entre outros. O ministério cobrou três orçamentos.

Para explicar a despesa com segurança, a UNE entregou o orçamento de empresa fantasma, com sede em Salvador, a 1.400 quilômetros do evento. O outro orçamento também é de uma empresa baiana, que ocupa uma sala de 30 metros quadrados e não tem funcionários.

A empresa fantasma é a Patorg Segurança. Os documentos entregues pela UNE ao governo mostram que a empresa declarou à Receita Federal como endereço o sexto andar de um prédio na Avenida Estados Unidos, em Salvador. A reportagem esteve ali na quinta-feira. No local não há empresa de segurança. Os vizinhos desconhecem a Patorg. “Eu trabalho aqui há 19 anos e nunca teve esse tipo de empresa”, disse o porteiro Valdir Alexandre dos Santos.

A UNE anexou um orçamento de R$ 36,4 mil da Patorg. Seu dono, Genovaldo Costa, é desconhecido no endereço, vive em Camaçari e não foi localizado.

A outra empresa, a MG Serviços de Limpeza e Portaria, ocupa uma sala num pequeno sobrado na Baixa dos Sapateiros. A UNE entregou um orçamento de R$ 32,2 mil da empresa, que não tem funcionário registrado, mas fez uma proposta de 280 seguranças, por R$ 115 a diária. O Estado foi três vezes ao endereço, mas não havia ninguém. Pelo celular, o dono, Marcos Guimarães dos Santos, disse que já prestou serviços à UNE, mas não deu detalhes.

Como a entidade não entrega a sua prestação de contas, ainda é um mistério a relação de quem foi contratado. Sabe-se, porém, que a UNE usou fantasmas para aprovar o convênio.

Os R$ 435 mil do Sempre Jovem e Sexagenária foram liberados em 5 de junho de 2008. A UNE apresentou orçamento de R$ 90 mil com pesquisa, R$ 50 mil para alimentação e hospedagem, e R$ 35 mil para imprimir o livro. O governo enviou ofício em 18 de junho passado lembrando que o convênio está encerrado e cobrou informações. Cinco meses depois, a UNE não deu satisfação.

Comentário:


A UNE é um aparato burocrático dos comunistas e não presta contas a ninguém. Nem mesmo elege seus representantes de forma democrática. Agora então, torra o dinheiro dos contribuintes brasileiros de forma ilegal .

Quem sabe o Ministério Público Federal possa indiciar a direção deste aparato, nos crimes de formação de quadrilha e crimes de colarinho branco. 

Será que alguém vai preso????


Fonte: O ESTADO/ Leandro Colon

Protesto contra prisão de separatistas reúne milhares de pessoas na Espanha

Trinta e quatro pessoas do grupo Segi foram presas na última terça-feira.
Organização é considerada um braço juvenil do ETA.

Milhares de pessoas saíram às ruas neste sábado (28) em Bilbao, na Espanha, para protestar contra a prisão de 34 membros do grupo Segi – considerado um braço juvenil da organização separatista ETA – que ocorreu na última terça-feira (24 )


Figura carnavalesca é seguida por multidão em Bilbao. (Foto: Vincent West/Reuters)

O Ministério do Interior espanhol considera a Segi a organização da esquerda nacionalista basca "mais ortodoxa e de maior fidelidade" ao ETA, além de encarregada de levar a cabo ações de desestabilização mediante a denominada "violência das ruas".

A Segi também aparece na lista de organizações terroristas da União Europeia.

Fontes: G1 - Reuters

Honduras prepara eleição, e Zelaya fica mais sozinho do que nunca

A Solidão do presidente deposto

Manuel Zelaya, o presidente de Honduras derrubado do poder por um golpe de Estado em 28 de junho e que voltou a Tegucigalpa, de surpresa, há mais de dois meses para se refugiar na embaixada do Brasil, parece mais sozinho do que nunca antes da eleição presidencial deste domingo.

O homem de chapéu texano mantém, no entanto, a sua popularidade entre uma parte dos hondurenhos que se sentia excluída da cena política deste pequeno país da América Central, dominada por um grupo de famílias. "Estou num estado de espírito sólido", declarou Zelaya à agência de notícias France Presse por telefone. "Vou defender meu mandato, não estou disposto a negociar meu cargo", acrescentou.

No entanto , segundo o analista político Juan Ramon Martinez, o presidente destituído não conseguiu a volta. "Ele está sozinho, ele se tornou uma figura política patética", comentou.

O Congresso deve se pronunciar nesta quarta-feira (2) sobre um retorno eventual ao poder de Zelaya até o fim de seu mandato, em 27 de janeiro.


Deposto, Zelaya continua refugiado em embaixada brasileira; ele se esforça para negar legitimidade de eleição/ Esteban Felix/AP

Mas um voto positivo dos deputados está longe de ser certo. Zelaya tem apoio de apenas 26 deputados de sua formação, o Partido Liberal (PL, direita), em razão de sua guinada para a esquerda em 2008. O Partido Nacional (PN, direita), do favorito à presidencial, Porfirio Lobo, detém 55 cadeiras, o que o coloca em posição chave.

"O PN não terá de pagar preço político muito caro caso decida se pronunciar pela volta de Zelaya", segundo o analista Efrain Diaz Arrivillaga. "A solução depende do resultado da eleição", disse. Para Martinez, em contrapartida, Zelaya só tem que escolher entre pedir asilo político ao Brasil ou se entregar à Justiça que o acusa de "alta traição".

O presidente havia sido detido e expulso em 28 de junho, dia em que havia organizado um referendo para preparar sua reeleição, contra pronunciamento da Suprema Corte. Ele voltou a Honduras em 21 de setembro, conseguindo atrair a atenção da mídia, e se trancou na embaixada do Brasil, cercada pelo Exército.

Antes, 300 partidários o esperavam do lado de fora da embaixada, mas agora eles não passam de 20. Mais decepcionante ainda, as autoridades golpistas conseguiram organizar a eleição presidencial com o apoio dos EUA, o parceiro histórico de Honduras. Zelaya, após ter tentado em vão o adiamento da votação, pediu o boicote.

"Esta é a primeira vez, não existe precedente na América Latina, que a ditadura organiza ela mesma sob a sua tutela, sem observadores da Organização dos Estados Americanos [OEA], um processo [eleitoral]. Lamento que os Estados Unidos apoiem isto", declarou.

O presidente destituído conseguiu mesmo assim uma vitória: a Venezuela, a Argentina e o Brasil anunciaram que não reconhecerão o resultado da eleição.

Fonte: FOLHA - France Presse / MARINA DE RUSSE

Eleições em Honduras provocam racha entre países da América Latina

Continente dividido

As eleições presidenciais em Honduras estão provocando um racha nos países da América Latina. De um lado, estão países que, como os Estados Unidos, dizem que, "se tudo correr bem" apoiarão o pleito de domingo, alegando que rejeitá-lo só pioraria a crise iniciada com o golpe de Estado que tirou Manuel Zelaya do poder.

Neste grupo, estão ainda Peru, Colômbia, Panamá e Costa Rica. Na sexta-feira, o presidente costa-riquenho, Óscar Arias --mediador das negociações entre o governo de facto de Roberto Micheletti e o presidente deposto--, pediu à comunidade internacional que reconhecesse as eleições em Honduras para que o país centro-americano recupere a normalidade depois da crise política.

"Creio que no final deve reinar a sensatez, e a sensatez diz que deveríamos, se tudo correr bem, normalmente, e os observadores não virem nada mal no domingo 29 de novembro, penso que a grande maioria dos países deve reconhecer a eleição", disse Arias.

Do outro lado, a aliança entre Brasil, Chile, Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia, Nicarágua, Equador, Paraguai, Guatemala defende que reconhecer a votação sob os golpistas é um mau precedente para a região, posição também defendida pela Espanha.

Muitos deles já anunciaram, inclusive, que não vão reconhecer o pleito por considerá-lo ilegítimo, uma vez que é organizado por um governo que surgiu depois de um golpe.

Na nota em que expressam seu apoio à eleição, os EUA exortam o vencedor a dar continuidade às análises sobre a volta de Zelaya até o fim do mandato, como previsto em acordos. "Desejamos o melhor ao povo hondurenho na escolha de seus novos líderes e pedimos a todos que exerçam seus direitos pacificamente", diz o texto.

Fora dos dois grupos, ainda há o México, que chama a atenção pelo silêncio eloquente --o país diz não ter escolhido o seu bloco. Na terça, a chanceler mexicana, Patricia Espinosa, disse que não se pronunciaria.

A hesitação do país já marca pontos para o bloco dos EUA, pois todos os chanceleres da região, à exceção do americano, reunidos na reunião preparatória da Calc (Cúpula América Latina e Caribe), que abriga o Grupo do Rio ampliado, já disseram que se oporiam à eleição.

Amorim, questionado pela Folha sobre o México, afirmou: "Não ouvi o silêncio do México. O México é o presidente do Grupo do Rio, que tem uma posição muito clara sobre isso. Mas cada um faz o que quiser".

O outro caso de silêncio é de El Salvador, vizinho de Honduras. O esquerdista Mauricio Funes, amigo do presidente brasileiro, decidiu que ainda não era hora de se pronunciar.

Lula

Apesar da posição contrária do Brasil às eleições, o candidato favorito em Honduras, Porfirio Lobo, afirmou na sexta que vai 'bater na porta' do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vamos buscar o presidente Lula para que reconsidere a sua posição e sejamos tão amigos como temos sido sempre, talvez mais amigos", disse Lobo, ressaltando que admira muito o país e que está interessado em conhecer os programas sociais brasileiros, como o Bolsa Família.

A respeito do conflito de posições, o candidato afirmou que "nenhum país poderá negar o que é o direito de um povo de poder eleger."

Lobo disse ainda que, se eleito, a sua prioridade será recompor as relações internacionais. Com o racha sobre o apoio ao pleito, porém, será uma tarefa difícil.

Eleição de Honduras é "oportunidade única" para democracia, dizem EUA

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que o presidente eleito na eleição hondurenha do próximo domingo (29) terá a oportunidade "única" de impulsionar a "vital" tarefa de restabelecer a ordem democrática no país por meio do Acordo Tegucigalpa-San José, que já foi rejeitado pelo presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya. A maioria dos países do continente, entre eles o Brasil, defende o retorno de Zelaya ao poder antes de qualquer votação.

"O presidente que vier a ser eleito em eleições vistas como livres e justas terá a oportunidade única de promover esta vital missão", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, em comunicado.

Segundo a nota, a eleição constitui "outro passo crucial" rumo ao restabelecimento da ordem democrático e constitucional em Honduras depois da assinatura do acordo Tegucigalpa-San José no último dia 30, sob mediação americana. Zelaya acabou rompendo o acordo devido à recusa do Congresso de votar seu retorno a Presidência antes da votação.

Os EUA reiteram que o processo eleitoral hondurenho começou "bem antes" de 28 de junho, dia da deposição de Zelaya --chamada de golpe de Estado no comunicado-- e dele participam candidatos "legítimos" que representam partidos com uma longa tradição democrática e de um amplo espectro ideológico.

Kelly afirma também que as eleições ocorrem sob a responsabilidade de um Tribunal Supremo Eleitoral "multipartidário e autônomo" que foi constituído também antes da deposição.

Para Washington, as eleições de domingo, nas quais os hondurenhos escolherão presidente, deputados e prefeitos para o período 2010-2014, "são uma expressão inamovível da vontade soberana" do povo de Honduras.

Assim como fez na segunda-feira o secretário de Estado adjunto americano para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, o Departamento de Estado dos EUA reiterou que "eleições livres, transparentes e justas são necessárias, mas não suficientes, para que Honduras restabeleça a ordem democrática e constitucional".

Kelly destacou que, por esta razão, os EUA, junto com outros países da América, continuarão apoiando a aplicação do Acordo Tegucigalpa-San José "como uma via democrática para os hondurenhos seguirem adiante".

Nesta sexta-feira, a Costa Rica prometeu restabelecer os laços com Honduras se as eleições presidenciais forem justas.

O candidato presidencial favorito, Porfirio Lobo, louvou a decisão do presidente costa-riquenho, Oscar Arias, dizendo em uma entrevista à agência Associated Press esperar que outros países latino-americanos gradualmente seguissem o exemplo dele.

"Alguns dos que estão dizendo hoje que não vão reconhecer a votação me disseram que irão reconhecer as eleições", disse ele.

Lobo também prometeu que, se vencer, ele iria incluir Zelaya em um diálogo de reconciliação nacional e sugeriu que o presidente deposto poderia deixar seu refúgio na embaixada do Brasil sem medo de detenção. Zelaya está no prédio desde seu retorno clandestino ao país em 21 de setembro.

O Brasil e a maioria dos países do continente se opõem à realização de eleições sem a volta de Zelaya ao poder, dizendo que isso legitimaria um golpe de Estado, mas o tema do reconhecimento da votação hondurenha rachou o consenso inicial da OEA (Organização dos Estados Americanos) em relação a Honduras.

Após a deposição de Zelaya, os países do bloco decidiram por unanimidade suspender o país, classificando de golpe a retirada do presidente do poder pelas Forças Armadas, apesar do apoio do Congresso e da Suprema Corte à ação.

Mas recentemente o governo americano anunciou apoio à votação, com auxilio técnico e envio de observadores, argumentando que as eleições haviam sido convocadas antes da deposição e seriam a melhor saída para a crise política. Além do Peru, países como Colômbia, Canadá e Panamá devem seguir a posição americana.

Fonte: FOLHA

Índia se dispõe a "objetivo ambicioso" para redução de emissões

Até agora, a Índia se negou a aceitar cortes em suas emissões

O governo indiano se declarou disposto a assinar um "objetivo global ambicioso" para a redução de emissões de gases do efeito estufa neste sábado (28). Entretanto, o país condicionou esse passo a um "paradigma que divida a carga" entre os diferentes países.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, em discurso pronunciado durante uma reunião de chefes de governo da Comunidade Britânica (Commonwealth) em Trinidad e Tobago, e divulgado na Índia pelo escritório do líder.

A apenas dez dias para o começo da cúpula da ONU sobre o clima na cidade dinamarquesa de Copenhague, a Índia não anunciou nenhum corte preciso de suas emissões, ao contrário dos Estados Unidos, União Europeia, China e Rússia.

No entanto, Singh pediu durante seu discurso uma resposta "global e de colaboração" para conseguir dessa próxima cúpula um resultado "integral, ponderado e equitativo".

"O mais importante desde nossa perspectiva é a necessidade de garantir um resultado equitativo que corresponda ao princípio de responsabilidades e capacidades comuns, mas diferentes".

Até agora, a Índia se negou a aceitar cortes em suas emissões, alegando a necessidade de sair da pobreza e que os maiores responsáveis pelo aquecimento global foram os países ricos, aos quais pede transferências tecnológicas.

"A mudança climática está se transformando no pretexto para seguir políticas protecionistas com um rótulo verde. A Índia e outros países em desenvolvimento se oporão a isso com firmeza", criticou o primeiro-ministro da Índia.

O país aprovou um plano de ação nacional sobre mudança climática que insiste em medidas de mitigação de emissões, mas Singh afirmou que a Índia "pode certamente fazer mais" se existir um regime global de apoio.

Em 19 de novembro, o ministro do Meio Ambiente indiano, Jairam Ramesh, descartou que a Índia aceite em Copenhague cortes taxados e legalmente vinculativos, mas a imprensa indiana afirma que o país prevê reduções de entre 20% e 25%.

A cúpula sobre mudança climática em Copenhague acontecerá entre os dias 7 e 18 de dezembro.

Fontes:FOLHA - Efe

Eid al-Adha,

Em 27 de novembro, começou o Eid al-Adha, ´´ Festival do Sacrifício´´, importante festividade muçulmana, comemorando a obediência de Abraão em desejar sacrificar seu filho Isaque perante o altar de Deus. O Eid al-Adha, ocorre imediatamente após a Hajj, ou seja a perigirnação à Meca,que é um dos pilares da fé islâmica.

Neste ano, aproximadamente, 2.5 milhões de pessoas do mundo inteiro, visitaram Meca, durante a Hajj.

Veja algumas fotos


Peregrino muçulmano ora perto da caverna de Hira, no topo da montanha de Noor, nas proximidades de Meca, Arábia Saudita. Segundo a tradição, Maomé, recebeu sua primeira mensagem ordenando a pregação do Islã, enquanto ele orava na caverna.(AP Photo/Hassan Ammar) 24.11.2009


Peregrinos muçulmanos oram no cume do Monte Noor, na cidade sagrada de Mecam antes do início da Hajj, em 23 de novembro. (MAHMUD HAMS/AFP/Getty Images


A Grande Mesquita, toda iluminada, vista do cume do Monte Noor, local onde localiza-se a caverna Hiraa. 24.11.2009 (AP Photo/Hassan Ammar)


Peregrinos muçulmanos, caminham em volta da Kaaba, dentro da Grande Mesquita, na cidade sagrada de Meca, após as orações matinais e antes do início da Hajj deste ano.24.11.2009 (REUTERS/Caren Firouz)


Peregrinos muçulmanos oram na área externa da mesquita de Namira, em Arafat, nas proximidades de Meca, Arábia Saudita. 26.11.2009 (AP Photo/ Saudi Press Agency)


A Mesquita Profeta Maomé, na cidade sagrada de Medina,Arábia Saudita. O profeta Maomé está sepultado nesta mesquita que é considerada a segunda mais sagrada, após Meca.12.11.2009 (MAHMUD HAMS/AFP/Getty Images)

São Paulo ganhou 900 mil cães e 350 mil gatos em apenas seis anos

População de animais cresceu, respectivamente, 60% e 152%; enquanto isso, número de habitantes subiu 3,5%

Pouco mais de 11 milhões de pessoas vivem em São Paulo, mas a população que mais cresce na cidade não é a humana. Enquanto o número de homens, entre 2002 e 2008, cresceu 3,5%, a quantidade de cães aumentou 60% e a de gatos, 152,17%, de acordo com estudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). O último censo animal, realizado em 2002 pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), indicava 1,5 milhão de cães e 230 mil gatos supervisionados - com algum responsável - na capital. Em 2008, a população canina alcançou 2,4 milhões e a felina, 580 mil.

Estima-se que para cada 4,5 moradores da cidade exista um cão. O bairro do Grajaú, extremo sul, é a região com maior quantidade absoluta de cães: 135 mil. Apesar disso, no Campo Belo, também na zona sul, a razão entre moradores e cachorros é maior. Para cada 1,5 morador há um cão no bairro.

Bimbo, um cocker spaniel inglês de 4 anos, é um deles. Mora e passeia todos os dias pelas ruas da região. "É a minha sombra, meu neném. O Bimbo é um membro da família", comenta a engenheira Monise Villano, de 30 anos. A região com menor quantidade de cachorros por habitante é o distrito de José Bonifácio, na zona leste. Lá, para cada 13,6 pessoas há um cão.

Pensando em aumentar a "família", composta atualmente por Nikita, uma pit bull de 8 anos, e duas poodles, Meg e Bambina, de 7 e 11 respectivamente, o empresário Danilo da Silva, de 22 anos, sonha em se mudar. "Quero ir para um espaço maior. Convenci minha mulher. Não queremos ter filhos, mas pretendemos criar mais cães."

A médica veterinária e mestranda Bianca Davico Canatto, também coordenadora da pesquisa, afirma que o crescimento da população felina é ainda mais expressivo. Em sete anos, o número de gatos duplicou. O distrito de Raposo Tavares, na zona oeste, abriga a maior quantidade de gatos: 29 mil. Estima-se que para 19 homens na cidade exista um felino. No Butantã, há um gato para cada 2,3 moradores. A proporção é maior no Tatuapé: 56,4 pessoas por bichano.

Fonte: O ESTADO/ Felipe Oda

"Penetras" em jantar na Casa Branca publicam foto no Facebook

Fotos do evento foram parar no ´´Facebook´´

O casal de "aspirantes a estrelas de reality show" Tareq e Michaele Salahi, mesmo sem ser convidado, entrou em um jantar de Estado na Casa Branca, na noite desta terça-feira (24), e depois publicou na rede social Facebook uma foto deles no evento, divulgou o jornal "The Washington Post".

"Honrados de estar na Casa Branca para o jantar de Estado em honra da Índia com o presidente [Barack] Obama e nossa primeira-dama!", escreveu um deles em sua página no Facebook às 21h08 do dia.

O Serviço Secreto está investigando como o casal, do norte do Estado da Virgínia, conseguiu quebrar níveis de segurança, entrar e se misturar aos convidados, sem estar na lista oficial.


Facebook de Michaele Salahi (dir.), que também mostra Tareq (esq.) e o vice-presidente dos EUA Joe Biden

No entanto, eles não se sentaram na mesa da tenda no chamado Gramado Sul da Casa Branca, onde acontecia o jantar oferecido ao primeiro-ministro da Índia Manmohan Singh, relatou o jornal "The Washington Post", que divulgou primeiro o caso.

Um porta-voz do Serviço Secreto disse ao jornal que ninguém esteve sob risco, porque são todos revistados antes de entrar.

Fonte: FOLHA

Fiat começa construção de primeira fábrica na China

Em parceria com a GAC, empresa deve produzir 140 mil veículos de passageiros ao ano

O grupo automobilístico italiano Fiat e a GAC (Corporação Industrial do Automóvel de Cantão) começaram a construção da primeira planta de sua nova empresa conjunta na China, na qual investirão R$ 1,28 bilhão (cerca de US$733 milhões), informou o jornal "Shanghai Daily"nesta sexta-feira (27).

A construção destas instalações ilustra retorno da companhia italiana ao gigante asiático, que em 2007 encerrou sua sociedade com a chinesa NAC (Nanjing Auto) - após oito anos de colaboração.

Fiat e GAC, que assinaram seu acordo em julho durante a visita do presidente da China, Hu Jintao, a Roma, construirão sua fábrica na cidade de Changsha (província de Hunan, centro do país), em um espaço de 700 mil metros quadrados.

A partir de 2011, durante a primeira fase do projeto, a empresa conjunta produzirá 140 mil veículos de passageiros e 220 mil motores ao ano. A estimativa é que a produção se amplie para até 250 mil veículos e 300 mil motores após os doze primeiros meses.

A aliança da Fiat com a NAC, na qual a firma italiana iria investir cerca de R$ 1,3 bilhão a mais (US$ 570 milhões) para alcançar seus objetivos de vender 300 mil unidades em 2010, foi rompida em dezembro de 2007, quando a NAC foi absorvida pela SAIC (Corporação Industrial do Automóvel de Xangai).

A fusão entre NAC e SAIC, que tinham adquirido separadamente os direitos de fabricação de vários modelos da extinta companhia britânica MG Rover, acabou com oito anos de aliança entre Fiat e NAC.

Fontes: R7 - Efe

Após acidente de carro, golfista Tiger Woods deixa hospital nos EUA

Tiger Woods tem alta do hospital . Ferimentos graves foram desmentidos

O norte-americano Tiger Woods, 33, principal nome do golfe na atualidade, deixou o Health Central Hospital, no estado da Flórida, onde estava internado depois de sofrer um acidente nesta sexta-feira.

Segundo a polícia rodoviária local, Woods bateu em um hidrante, perdeu o controle e, em seguida, colidiu em uma árvore na região de Windemere.

O site da rede de televisão CNN informou que o atleta deixou o hospital depois de receber tratamento nas escoriações faciais sofridas no acidente.

"Ele sofreu escoriações faciais, o que, pelo meu entendimento, não é nada sério", disse o prefeito de Windemere, Gary Bruhn, à CNN.

Natural da Califórnia, o golfista começou a despontar como um dos maiores nomes do esporte mundial na metade da década passada.

Os títulos na PGA, entidade que organiza o golfe profissional dos Estados Unidos, o transformaram em um fenômeno de popularidade.

Woods apareceu como o esportista mais bem pago do mundo nas últimas oito edições do levantamento anual feito pela revista "Forbes".

Em outubro, o norte-americano se tornou o primeiro atleta a atingir a marca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 1,7 bilhão).

Só com o patrocínio da Nike, o golfista fatura mais de US$ 30 milhões (cerca de R% 52,2 milhões) por ano.

Tiger conquistou na carreira 14 títulos de Majors, a série mais importante do golfe. São cinco títulos do "The Masters", quatro do Aberto dos Estados Unidos, quatro do Open Championship e Cinco do Campeonato PGA.

Woods foi ainda um dos principais embaixadores da campanha que culminou na inclusão do golfe no programa dos Jogos Olímpicos-2016, que serão disputados no Rio de Janeiro.


Fonte: FOLHA

Alta voltagem do AC/DC leva 70 mil ao Morumbi

Show tem tudo para ser um dos melhores do ano; turnê 'Black Ice' vendeu 2 milhões de ingressos no mundo

Angus Young e seus característicos terno e gravata prometem rock de qualidade no Morumbi/Guido Karp

SÃO PAULO - É o último grande show do ano. Tem tudo para ser o melhor grande show do ano. E o que é pior: não tem mais ingresso, só na mão de cambista. Uma das cinco turnês mais lucrativas do ano, segundo a Pollstar (as outras quatro são U2, Bruce Springsteen e Coldplay), a banda australiana AC/DC desembarcou nesta sexta-feira, 27, para um concerto único no País - fato misterioso, já que a Argentina, com poder aquisitivo em queda, terá três shows do grupo logo a seguir, no Estádio do River Plate. São esperadas 65 mil pessoas no Estádio do Morumbi, e o show começa às 21h30.

AC/DC, para quem gosta de rock’n’roll, não tem margem de erro. Para quem não gosta, no entanto, pode ser uma tortura. Literalmente. Um relatório de novembro de 2008 do Senate Armed Services Committee dos EUA mostrou que os prisioneiros da Base de Guantánamo eram torturados sendo submetidos durante horas (às vezes dias) à música incessante de AC/DC, Rage Against the Machine, Nine Inch Nails, Marilyn Manson e... Britney (entre outros).


AC/DC,d esrquerda para a direita: Brian Johnson, Malcolm Young, Phil Rudd, Angus Young e Cliff Williams, ao vivo, em Tacoma, Washington, 31 de agôsto de 2009.

O AC/DC é uma das forças mais íntegras (e influentes) do rock pesado. Sabe aquele filme A Escola do Rock, com o Jack Black? Adivinhem qual é a música e a banda que o "professor" Dewey Finn (Black) escolhe para seu grupo fazer uma cover no final? It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock’n’ Roll), do AC/DC. Além disso, incluíram na trilha sonora as músicas Back in Black e Highway to Hell (sem tirar o terninho com gravatinha típico do Angus Young).

It's a long way to the top if you wanna (rock and roll) AC/DC Lyrics


A atual turnê do AC/DC, intitulada Black Ice (título do disco de inéditas que lançaram pela Sony BMG em 2008), traz de volta aos palcos os gigantes do hard rock após oito anos de ausência. É uma superprodução que lotou todos os lugares onde se apresentou e vendeu cerca de 2 milhões de ingressos mundo afora. A última vez que o AC/DC tocou no País foi em 1996, no Estádio do Pacaembu. Brian Johnson (vocal, de 62 anos), os irmãos escoceses Angus Young (guitarra, 54 anos) e Malcolm Young (guitarra, 56 anos), Cliff Williams (baixo, 60 anos) e Phil Rudd (bateria, 55 anos) fazem seu circo do rock num palco de 78 metros de comprimento por 21 metros de profundidade e dividem a cena com uma locomotiva real de seis toneladas (que se move durante a apresentação).

O trem desgovernado do hard rock é uma potência da música. Só nos EUA, o grupo vendeu mais de 70 milhões de álbuns. Como é que o piloto de carros amador Brian Johnson continua berrando daquele jeito aos 62 anos? Brian entrou para o AC/DC após a morte do cantor original, Bon Scott, em 1980. Tornou-se uma espécie de standard do rock (o primeiro disco que gravou com o novo grupo só vendeu menos que Thriller, de Michael Jackson). Mas quase que ele não aceita o convite. Johnson era vocalista da banda Geordie. Mas, ao receber o convite, conta que pensou duas vezes.

"No fim, eu só fui porque tinha outro trabalho agendado em Londres. Era um anúncio para a Hoover. Eles me deram 350 libras, a maior grana que tinha ganhado na vida de uma vez só", contou. Brian contou a história em entrevista a The Scotsman, e falou também sobre a longevidade do AC/DC. "Para ser honesto, não consigo nos ver parando. É nossa vida, de todos nós na banda."

A primeira visita do AC/DC ao Brasil ocorreu no primeiro Rock in Rio, em 1985. A turnê do álbum Ballbreaker trouxe o grupo de volta ao país 11 anos mais tarde. Ao ser anunciado este novo show no Morumbi, os fãs fizeram filas logo nas primeiras horas da manhã nos pontos de venda e esgotaram os ingressos rapidamente.

No total, foram necessárias 55 carretas para transportar toda a estrutura do espetáculo, com sistema de som e luz jamais vistos no País. A Time for Fun, que realiza o show, informa que a estrutura é maior do que a da cantora Madonna, concerto realizado no ano passado no Brasil. Para montar e desmontar tudo, são utilizados 4 guindastes (um de 50 toneladas, um de 90 toneladas e dois de 120 toneladas) e 12 empilhadeiras (uma de 5 toneladas e outras 11 de 3,5 toneladas).

Não é uma banda para meias emoções, pode ter certeza. No dia 2 deste mês, um fã do AC/DC, James Ivison, de 37 anos, de Winnipeg, foi condenado a quatro anos de cadeia por ter esfaqueado um sujeito de 22 anos nas imediações de sua casa, segundo informou o Winnipeg Sun. O motivo: o esfaqueado estaria "ofendendo a honra do AC/DC". O atacado não morreu, as cinco facadas que levou não atingiram órgãos vitais.

O último show dessa turnê Black Ice está marcado para o dia 16 de março em Osaka, no Japão. O álbum Black Ice (Sony BMG) sucedeu ao grande sucesso Stiff Upper Lip, de 2000 (o 15° disco do grupo que foi o 5° álbum mais vendido dos EUA). Foi produzido por Brendan O'Brien no Warehouse Studio de Vancouver, e traz 15 novas composições da banda. Além de tocar as músicas inéditas deste álbum, o grupo promete uma retrospectiva de seus 36 anos de carreira - desde o remoto início em Sydney, Austrália.

Fonte: O ESTADO/ Jotabê Medeiros

Tiger Woods bate carro e fica em estado grave

Acidente foi perto de Orlando.

Tiger após vencer o Masters de Golfe da Austrália, em 15 de novembro (Foto: AP)

O golfista americano Tiger Woods, número um do mundo e maior astro de sua modalidade, sofreu um acidente de carro nesta sexta-feira, na Flórida, e está internado num hospital do estado. Seu estado, de acordo com informações da imprensa americana, é grave.

O acidente ocorreu em Isleworth, perto de Orlando. Conforme a polícia local, o carro do superastro do golfe bateu numa árvore depois de atingir um hidrante. Os airbags do carro do atleta não foram acionados, disse uma fonte da polícia rodoviária da Flórida ao jornal Orlando Sentinel.

Tiger Woods, de 33 anos, não estava em alta velocidade. A polícia informa que foi isso que provocou a falha na abertura dos airbags, que só seriam acionados numa colisão acima dos 53 quilômetros por hora. Ele ocupava uma SUV da marca Cadillac. A polícia investiga o caso.

Woods mora num condomínio na região de Orlando com a mulher, a supermodelo sueca Elin Nordegren, e seus dois filhos. Ele já conquistou 93 torneios, sendo que 71 deles foram no circuito PGA, que reúne a nata do golfe mundial. Tiger ainda ganhou o Masters, maior torneio do golfe, em quatro ocasiões.

Fonte: VEJA

Obras do Metrô de São Paulo, em fotos espetaculares

Nilton Fukuda

Dia e noite as obras do Metrô de São Paulo avançam de maneira quase imperceptível na cidade. Uma gigantesca máquina apelidada de “tatuzão” percorreu alguns quilômetros, rompendo rochas e perfurando a terra, sem ser notada pela maioria da população. O repórter-fotográfico Paulo Liebert, por duas vezes acompanhou as obras subterrâneas da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo.



Veja as fotos



A gigantesca máquina de escavação foi popularmente chamada de "tatuzão". Foto: PAULO LIEBERT/AE


Operários iniciam a instalação da vias férreas. 28/07/2009. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Trabalhadores dentro do "tatuzão", próximo à Estação República. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Túnel na altura do pátio do Vila Sônia. 28/07/2009. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Trecho nas proximidades da Praça da República. 28/07/2009. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Operários observam o trabalho do "tatuzão". 14/08/09. Foto: PAULO LIEBERT/AE


"Tatuzão" rompe rochas nas proximidades da Estação Luz – Linha 4 – Amarela do Metrô. 14/08/09. Foto:


Operários caminham por túnel nas imediações da Estação Butantan. 28/07/09. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Poço na rua João Teodoro na Luz onde o "tatuzão" foi desmontado. 13/10/09. Foto: PAULO LIEBERT/AE


Missão cumprida para o "tatuzão" que finalizou o trabalho de escavação da Linha 4 – Amarela do Metrô. 13/10/09.Foto: PAULO LIEBERT/AE
 


Fonte: O ESTADO

Crise em Dubai faz ressurgir fantasma da falência de vários países

Vários paises correm o risco de quebrar

Os riscos de falência do emirado de Dubai (Emirados Árabes Unidos) alimentam as preocupações sobre a saúde financeira de alguns países, sobretudo do leste da Europa, esmagados pelo endividamento e pela recessão mundial.

Ao anunciar, quarta-feira, seu desejo de adiar o reembolso de parte de sua dívida, o pequeno emirado do Golfo levou pânico aos mercados --que temem, mais do que tudo, a inadimplência.

A falência de um Estado não é algo frequente. A última aconteceu em 2001, quando a Argentina se declarou incapaz de honrar os pagamentos de sua dívida externa, fomentando graves tumultos sociais e abrindo uma crise que se alastrou por vários anos.

Porém, com a recessão, este cenário negro está voltando com força total. Obrigados a socorrer os contribuintes e os bancos, os Estados contraíram empréstimos com os mercados para financiar seus déficits. De acordo com a agência de classificação de risco Moody's, a dívida pública mundial vai aumentar 45% entre 2007 e 2010.

Em consequência, os mercados podem deixar de comprar títulos de dívida pública e as obrigações emitidas por alguns Estados, ameaçando seu abastecimento de dinheiro.

"Os problemas surgem quando os mercados perdem confiança na capacidade de um país de pagar sua dívida", resumiu o economista Juan Carlos Rodado, da Natixis.

Os países do leste europeu são os mais ameaçados. Depois da extinção da União Soviética, os capitais estrangeiros chegaram em massa a essas nações e as deixaram logo que surgiu a crise, abalando profundamente suas economias.

Hoje, os países bálticos, a Romênia e a Ucrânia, que ainda têm que lidar com crises políticas, lideram o ranking dos países de risco, segundo Rodado.

Para continuar a atrair investidores, estes países devem elevar a taxa de juros prometida aos credores, "o que torna a dívida mais cara", lembrou Guy Longeville, do BNP Paribas.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) vinha trabalhando para impedir a quebra de vários Estados. "Porém, agora que a pior parte da crise passou, o FMI pode mudar sua política", avisou Agnès Benassy-Queré, do Cepii (Centro de Estudos Prospectivos e de Informações Internacionais).

O FMI adiou recentemente o pagamento de parte de sua ajuda à Romênia, por causa da instabilidade política, e à Ucrânia, punida por não ter aplicado os cortes orçamentários exigidos.

As preocupações não se limitam aos emergentes. A rica Islândia, duramente abalada pela recessão, teve de pedir dinheiro emprestado ao FMI para fugir da quebra.

A zona do euro não é poupada. Há alguns meses, a agência Standard and Poor's, que avalia a capacidade dos devedores de reembolsarem suas dívidas, baixou a nota da Espanha e da Irlanda devido aos níveis de seus déficits. Além disso, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), a economia da Grécia vai continuar caindo em 2010, e sua dívida pública chegará à 111,8% de seu PIB (Produto Interno Bruto).

"O risco de falência de um país desenvolvido na zona do euro é extremamente fraco", ponderou Isabelle Job, do Crédit Agricole. "Dificilmente a Comissão Europeia se recusará a ajudar um país membro" da União, acrescentou.

Todos não têm esta sorte. Segundo o jornal The Guardian, Londres está se recusando a socorrer as Ilhas Cayman, um país membro da Coroa Britânica que se encontra hoje à beira da quebra.


Comentário do BGN

Se enganam aqueles que pensam que o pior já passou. Benjamin Fulford, um ´´ insider ´´ na área financeira americana, andou concedendo entrevista dizendo o seguinte:

Kerry Cassidy - O Entrevistador:


´´ "I do not normally pass on rumors or hearsay, but a very good personal friend's uncle is a Deputy Economic Advisor to Obama as well as a Professior at a prestigious Eastern School. He was called into a private meeting last week with the President. They were told, I quote, the Following: "Between now and Jan 1st 70 more big banks will fail and 70% of Retail Companies will be Bankrupt. The President will allow them to make as much as they can for the Christmas Holidays then Jan 15 there will be a Bank Holiday and their new currency will be issued with a devaluation of 6 to 10 to 1. "I believe this is why they are trying to keep the market and dollar up now with their lies on all the News outlets. Set up the people to steal every last penny they can get. Martial Law cannot be too far behind. Get your money out of banks and into physical Gold and silver. I recommend 60% gold 40% silver, food, foundation seed, gun ammo generators... etc. If you cannot eat, drink it, wear it, live in it, raise food on it, do not invest in it. If you have stocks, bonds 401K IRA, take the penalty and put it in what I just said."


Resposta de Benjamin Fulford

´´...That jives with what I am hearing from multiple high-level sources. Please pass on to your Pentagon and agency connections that once the Federal Reserve Board is bankrupt, serious money will be made available for the constitutional US government. Martial law and a 90% devalutation is a much worse choice than announcing a return to the constitution. The American people are not liable for the over $100 trillion in Fed debt if the Fed goes bankrupt...´´

Resumo: Fulford, prevê que até janeiro muitos grndes bancos e companhias varejistas vão quebrar e que em janeiro, poderia ocorrer um feriado bancário nos EUA e a desvalorização do dólar em quase 90%. A medida seria acompanhada pela moratória da dívida americana e a eventual decretação de lei marcial.


Quem viver verá. Esperamos que tal cenário não ocorra. Se ocorrer, quem tiver dólares no bolso ou no banco, morrerá com eles, já sem valor. Afora que o mundo todo cairia no caos econômico sem precedentes.


Fontes: FOLHA - France Presse/JÉRÉMY TORDJMAN

Fifa ameaça tirar Chile da Copa de 2010

FIFA ameaça o Chile

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) deu um prazo de 72 horas à ANFP (Associação de Futebol Profissional) do Chile para que solucione a questão envolvendo o clube Rangers, que recorreu à justiça comum após ser punido pela justiça desportiva, sob pena de tirar a seleção chilena da Copa do Mundo de 2010.

"Se a associação (chilena) não adotar as medidas necessárias, o caso será submetido ao Comitê Executivo da Fifa, para que o órgão considere a suspensão da Federação de Futebol do Chile", adverte uma carta enviada à ANFP pela máxima entidade do futebol.

Em aberto desafio à Fifa, que proíbe qualquer recurso à justiça comum para decidir questões desportivas, o Rangers apresentou um recurso judicial contra a perda de três pontos no Campeonato Chileno por escalar seis jogadores estrangeiros, um a mais que o permitido.

"Pedimos à ANFP que convença o clube em questão a retirar o recurso apresentado à justiça comum do Chile no prazo de 72 horas, do contrário, a federação chilena deve sancionar o clube afiliado", destaca a carta assinada pelo subsecretário-geral da Fifa, Markus Katthner.

Rangers

Apesar de o Rangers ter ido à Justiça comum para interromper o Torneio Clausura do Campeonato Chileno, a federação local determinou que as semifinais sejam disputadas neste fim de semana.

A equipe, da cidade de Talca, foi rebaixada ao perder três pontos por superar o limite de estrangeiros em campo contra o Cobreloa, na última rodada do Clausura. A equipe usou seis jogadores de fora do país, um a mais que o previsto no regulamento.

A decisão levou o Rangers ao último lugar, com 35 pontos. O Curicó Unido - que teve a mesma punição que a equipe de Talca --foi beneficiado com a decisão, ficou com 36 pontos na tabela e disputará uma repescagem pela permanência.

Com isso, Colo Colo, La Serena, Universidad Católica e Santiago Morning estão liberados para disputar as semifinais, já que isto não vai interferir no andamento do torneio. A decisão foi tomada em reunião nesta quinta-feira.

Universidad Católica e Santiago Morning jogam sábado no Estádio Monumental, enquanto Colo Colo e La Serena se enfrentam no mesmo local no dia seguinte.

Fontes: FOLHA - Efe - France Presse

NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos

Não é de hoje que se ouve boatos sobre segredos governamentais que escondem a existência de extraterrestres que visitam a Terra regulamente.

Aliás esse é um assunto até velho... mas nem por isso ultrapassado.

Pois ele só se tornará ultrapassado quando todo esse esquema de ocultação for desmantelado.

Por causa da falta de confirmações oficiais dos Governos as pessoas que diz ter visto um Óvni, ou que trabalhe como Ufólogos são vistos pela maioria como insanos, eles são desprezados e renegados as margens da sociedade...

Falar de Et´s, Disco Voador, abduções... é pedir para ser alvo de chacota e risos dos mais estridentes.

Mas aqui está um documentário que tem o poder de mudar essa situação vexatória, pois ele apresenta depoimentos, entrevistas com militares, ex-astronautas, e autoridades governamentais que fundamentam esses temas polêmicos.

Mais do que isso!
Ele mostra fotos e vídeos dos mais esclarecedores, material esse conseguido através de telescópios e sondas espaciais.

Então note espectador! Estamos falando de provas documentais saído de fontes fidedignas.

Além é claro de um aberto e audacioso estilo investigativo que discute os esquemas de ocultamento e desvirtuação praticado misteriosamente pelos principais governos da Terra para manter sob sigilo as provas mais incontestáveis sobre as visitas dos seres extraterrestres.

Leia Também: Obama perto de revelar existencia de ETs?

1/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos, Óvnis - (Legendado, Português)


2/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


3/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


4/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


5/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


6/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


7/7 - NASA - Documentário Revela os Segredos Sobre Ufos


Realização: Giorgio Bongiovanni - Pier Giorgio Caria - Blog Salto Quântico - Project Camelot - BGA

GM prevê vender quase 1 milhão de carros em 2012, no Brasil

Jaime Ardila abre série de entrevistas com presidentes de montadoras.
Renovação da Chevrolet inclui investimento de R$ 5 bi e novos importados.



O presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardila, tem como meta produzir e vender 1 milhão de carros até o final de 2012. Para isso, contará com o investimento de R$ 5 bilhões para a renovação de toda a linha de produtos da marca Chevrolet. "Estamos fazendo o trabalho que precisa ser feito, que é o trabalho no produto. Tem que fazer isso com humildade porque esse é um negócio que todos têm bom produto, todos têm boa tecnologia e é o cliente que manda, não são as companhias", afirmou Ardila ao G1 em entrevista exclusiva.

Ardila é o primeiro de uma série de entrevistas que o G1 fará com presidentes de montadoras no Brasil.

Ao G1, o executivo também comentou sobre a propaganda do Agile, um carro recém-lançado pela montadora. O anúncio foi apontado como pró-governo, por relembrar pontos positivos da história recente do Brasil. Críticos lembraram que o plano de investimento da montadora, estimado em R$ 5 bilhões, está apoiado em um empréstimo de R$ 450 milhões de uma instituição pública, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Alguns falaram que era uma propaganda aos governos brasileiros, o que achei muito interessante porque são governos de partidos diferentes. Se for assim, ficamos equilibrados, fora da política", disse Ardila, lembrando que a peça mostra fatos que ocorreram durante os governos FHC (PSDB, 1995-2002) e Lula (PT, desde 2003).

Com dois projetos nacionais que englobam, pelo menos, o desenvolvimento de seis novos modelos no país, entre eles, o Agile, a General Motors do Brasil conquista a independência da matriz norte-americana, que ainda tenta se recuperar da forte crise que a levou a recorrer à lei de falências dos Estados Unidos. Do total que será investido, R$ 2 bilhões já são aplicados, sendo R$ 1 bilhão do caixa da própria GM do Brasil. O restante é financiado por bancos brasileiros. A filial brasileira também será responsável pela fabricação de dois produtos para os Estados Unidos e Ásia.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista

G1 — Em relação à propaganda do Agile, ela ressalta os últimos 15 anos de progresso do Brasil. Seria um recado para a matriz, que também tem foco na China e na índia, outros países com forte potencial mercado?

Jaime Ardila — Alguns falaram que era uma propaganda aos governos brasileiros, o que achei muito interessante porque são governos de partidos diferentes. Se for assim, ficamos equilibrados, fora da política. O Brasil atingiu um patamar novo dentro do cenário mundial nos últimos anos, isso ninguém duvida, o país ficou mais importante e mais atraente para os investidores estrangeiros. Tem uma sólida economia, com crescimento sustentável, isso faz para nós, investidores da indústria automobilística, um país muito mais importante. Já era para a GM um país muito importante, agora virou ainda mais. A propaganda é um paralelo entre a história do Brasil e da Chevrolet. Estamos 85 anos no Brasil, nestes anos tivemos as mesmas alegrias e tristezas dos brasileiros. E hoje estamos na Chevrolet em um patamar de sucesso. Isso justificou os investimentos em um plano de cinco anos, o que precisa de uma confiança muito grande no futuro do Brasil.

G1 — Qual será o próximo lançamento dentro da linha do Agile?

Jaime Ardila — Fechamos o compromisso de investir R$ 5 bilhões, de 2008 a 2012, para fazer a renovação completa de nosso portfólio de produtos. O primeiro projeto que é o Viva já tem um modelo no mercado, o Agile, e vair ter um segundo modelo durante o terceiro trimestre do próximo ano, que será fabricado em nossa planta de São Caetano do Sul.

G1 — Já pode adiantar se é um sedã, utilitário ou picape?

Jaime Ardila — Ainda não posso, vamos fazer o anúncio dentro de seis meses, mas posso prometer que terá tanto sucesso quanto o Agile, que está com demanda muito acima das nossas expectativas e, na verdade, acima da capacidade de produção que nós temos na planta de Rosário, na Argentina. Vamos aumentar a produção lá, para isso estamos fazendo investimento adicional. Estamos produzindo 6 mil unidades por mês e vamos tentar aumentar para 8 mil unidades por mês, o que dá além das 25 mil unidades que pensamos para o próximo ano, umas 24 mil a 25 mil unidades a mais.

Chevrolet Agile é o primeiro lançamento da GM dentro do novo projeto de renovação (Foto: Divulgação) 

G1 — E sobre a outra família de modelos, o chamado projeto Ônix?

Jaime Ardila — A nova família Ônix terá pelo menos dois modelos novos, a ser produzidos na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul. O investimento feito lá (de R$ 1,4 bilhão) foi exclusivo para este projeto. Além disso, anunciamos a construção da fábrica de motores de Joinville, vai ser uma planta nova para motores e transmissões, que abastecerá a nova família Onix e, provavelmente, outros modelos. Fizemos também um anúncio em São José dos Campos de investimento de R$ 1 bilhão para dois novos modelos. Sobre quais serão, ainda estão em processo de definição.

G1 — Seria uma picape?

Jaime Ardila — Nós temos uma responsabilidade em nível global da GM por uma picape. Uma nova picape compacta, na verdade não é compacta, para nós no Brasil seria de tamanho médio.

G1 — É a substituta da S10?

Jaime Ardila — Não é uma picape para o mercado brasileiro. Vai ser vendida nos Estados Unidos, sem dúvida em alguns países da Ásia e estamos em processo de decisão para o Brasil e para os países do Mercosul, mas ainda não temos essa definição.

G1 — O projeto Ônix trará nova plataforma e motorização. Será o projeto mais importante para o Brasil?

Jaime Ardila — É uma plataforma nova, moderna, com todos os elementos de segurança, conforto e tecnologia de toda linha nova de produtos da GM em nível global. A motorização ainda está em processo de definição também, esse é um projeto de alto volume. Nós não faríamos no Brasil, especialmente em Gravataí que é uma planta muito grande, produtos de volume pequeno.




G1 — Então seriam compactos?

Jaime Ardila — Em geral, segmentos de alto volume do mercado, que vão precisar de ampliação da capacidade de 225 mil unidades que temos hoje até, provavelmente, acima de 250 mil unidades, então estamos falando de produtos de muito volume. O Ônix começará em outubro de 2012.

G1 — Esse projeto é desenvolvido na Coreia do Sul?

Jaime Ardila — Não, esse projeto é desenvolvido aqui no Brasil, no nosso centro tecnológico. Temos uma cooperação muito estreita hoje com o centro tecnológico da Coreia do Sul e da China, além da cooperação que já tínhamos com a Opel (divisão europeia), que continua normal. Mas para os próximos anos o que nós vemos é que a cooperação com a Coreia vai ser muito estreita, porque o tipo de produtos que eles estão fazendo é muito parecido com o nosso.

G1 — Quais são as perspectivas da Chevrolet para trazer carros para o Brasil, já que a valorização do real diante do dólar traz vantagem a este tipo de negócio?

Jaime Ardila — Hoje estamos trazendo dois produtos importados fora do Mercosul que são o Omega, que vem da Austrália, e a Captiva, do México. A nossa ideia é importar e continuar olhando oportunidades de importação para produtos de volume baixo, ou seja, segmentos que são nichos de mercado, com preços altos. Estamos explorando oportunidades com o México, porque temos acordo comercial com eles e importamos sem impostos, e estamos olhando oportunidades com os Estados Unidos e em outros países também, mas sempre em baixo volume. Eu gostaria de ter um sedã premium dentro da nossa linha de produtos entre o Vectra e o Ômega, e avaliamos várias alternativas. Os SUVs (utilitários esportivos) continuam sendo um segmento interessante para nós e o sucesso da Captiva fez com que o nosso interesse aumentasse. Essas são as duas áreas em que eu falaria que estamos interessados.

Montadora quer mais um SUV importado para o mercado brasileiro (Foto: Divulgação)

G1 — Com a nova cara para a Chevrolet aqui, quais são as perspectivas de produção e vendas para 2012, quando termina os investimentos de renovação de produtos?

Jaime Ardila — Acredito que a indústria atingirá patamar muito próximo a 4 milhões de unidades, incluindo caminhões e ônibus, para 2012/2013. Como a nossa participação de mercado é de, aproximadamente, 20% estamos falando de 800 mil carros, além do que exportamos. Isso faz com que a meta de produzir e vender um milhão de unidades não esteja muito longe, na verdade, nossa ideia é nos aproximar de um milhão de unidades nessa data.

G1 — Não foi só a GM que anunciou novos investimentos há pouco. Na semana passada, a Ford disse que vai investir R$ 4 bilhões no Brasil e um dos objetivos é se aproximar da GM, porque existe um “buraco” entre a duas em participação de mercado no Brasil. Vocês vão focar a preocupação em se proteger da Ford ou continuar de olho em Fiat e Volkswagen para puxar o mercado deles?

Jaime Ardila — Essa é uma pergunta interessante. O buraco que existe entre a Chevrolet e o primeiro do mercado é muito menor do que o buraco que existe entre a Chevrolet e o concorrente que está atrás de nós. Então nosso foco, por enquanto, continua para frente, continua fechando essa diferença que existe entre nós e o líder do mercado. E estamos fazendo o trabalho que precisa ser feito, que é o trabalho no produto. Você tem que fazer isso com humildade porque esse é um negócio que todos têm bom produto, todos têm boa tecnologia e é o cliente que manda, não são as companhias. Ao final, nosso esforço é dar para o cliente um produto que esteja além das expectativas e os investimentos estão sendo feitos para nós merecermos a confiança e a preferência dos consumidores. Já temos atingido um patamar muito importante, acho que temos uma base sólida para continuar crescendo.

Fonte: G1/  Priscila Dal Poggetto

OMS diz não poder avaliar importância de mutações do vírus da nova gripe

Keiji Fukuda, assessor da entidade, fez a afirmação nesta quinta (26).
'Não temos certeza, e precisamos de mais informação', disse ele.

O assessor especial sobre a pandemia da nova gripe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Keiji Fukuda, afirmou nesta quinta-feira (26) que a entidade não pode avaliar a importância das mutações detectadas no vírus A (H1N1) da nova gripe.

"Neste momento, não podemos afirmar com contundência se as mudanças e mutações detectadas no vírus da nova gripe em vários países são fundamentais, se significam uma mudança significativa ou se vai piorar. Não temos certeza, e precisamos de mais informação", disse Fukuda, em teleconferência.

"Precisamos identificar a mutação e, sobretudo, ter a imagem clínica, saber se o vírus modificado é mais severo ou não", disse.

Em relação à vacinação e às reações alérgicas detectadas, especialmente no Canadá, Fukuda disse - categórico - que "são normais e nada incomuns".

"Os índices de efeitos colaterais registrados são totalmente normais e estão em consonância com as reações adversas que acontecem com a vacina contra a gripe sazonal".

Detecção

Além disso, lembrou que foram administrados cerca de 100 milhões de doses em aproximadamente 40 países e que, na imensa maioria dos casos, não foram detectados efeitos colaterais.

"Os seis casos registrados no Canadá foram de um mesmo lote de vacinas administradas a mais de 100 mil pessoas que não desenvolveram nenhum sintoma. Portanto, devemos acreditar que os efeitos colaterais têm a ver com as condições prévias das pessoas e sua exposição ao vírus", afirmou.

O assessor especial acrescentou que "devemos comemorar a rápida detecção e retirada do lote realizadas entre o governo e a empresa".

Em referência à pandemia em geral, Fukuda disse que ainda não é possível afirmar que tenha chegado ao auge no hemisfério norte.

Além disso, não quis fazer avaliações sobre como o vírus está atuando em geral no hemisfério norte, já que todo o inverno ainda está por vir na região.

Fukuda também mencionou os casos de resistência aos antivirais, em sua maioria, em pessoas com problemas graves de imunodeficiência.


Fontes: G1 - Efe

MPF vai à Justiça contra Maluf, Tuma e mais três por ocultação de cadáver

Eles são acusados de ocultar corpos de opositores da ditadura.
Para Maluf, acusação é 'ridícula'; Tuma ainda não se pronunciou.

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o senador Romeu Tuma (PTB-SP), acusados de ocultação de cadáveres de opositores da ditadura (Foto: Arquivo Agência Brasil e Wilson Dias/Agência Brasil)

O Ministério Público Federal (MPF) protocolou nesta quinta-feira (26) uma ação civil pública, na Justiça Federal, contra o senador Romeu Tuma (PTB-SP), o deputado Paulo Maluf (PP-SP), o ex-prefeito de São Paulo Miguel Colasuonno, além de um ex-diretor do serviço funerário da cidade entre 1970 e 1974 e do chefe do necrotério do Instituto Médico Legal de São Paulo na época. O MPF pede a responsabilização pessoal dos cinco pela ocultação de cadáveres de militantes políticos em São Paulo, durante o governo militar (1964-1985).

Em nota, a assessoria de Maluf destaca que a denúncia não passa de uma “acusação ridícula”. “A propósito da ação ajuizada pelo Ministério Público Federal contra Paulo Maluf como prefeito de São Paulo (1969 -1973), temos a declarar: depois de 39 anos, abordar de forma leviana um assunto dessa natureza é no mínimo uma acusação ridícula.” Em outra nota, divulgada na tarde desta quinta, Maluf sugere que o procurador responsável pela ação seja "expulso por demência".

“Depois de 39 anos, abordar de forma leviana um assunto dessa natureza é no mínimo uma acusação ridícula. O procurador da República responsável por essa acusação, mentirosa e caluniosa, deveria sofrer processo da Procuradoria Geral da República para a sua expulsão por demência caracterizada”, afirma o deputado.

A assessoria do senador Romeu Tuma informou que não sabe se o parlamentar está ciente do processo. A assessoria informou que iria conversar com o senador e retornar a ligação . O ex-prefeito Colasuonno ficou sabendo do caso pela imprensa, segundo sua assessoria, e teria ficado surpreso com a inclusão de seu nome no processo.

Tuma exercia o cargo de chefe do Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (Dops) entre os anos de 1966 e 1983, enquanto Maluf exerceu a função de prefeito de 1969 a 1973. Colasuonno foi prefeito de São Paulo entre 1973-1975.

Em outra ação, universidades e legistas são acusados de demora indevida para identificar vítimas da vala de Perus, em São Paulo. De acordo com o MPF, os citados teriam contribuído para que as ossadas de mortos e desaparecidos políticos na vala comum de Perus permanecessem sem identificação.

O processo será analisado pela Justiça Federal, que, se aceitar a denúncia, abrirá uma ação contra os acusados, que passariam à condição de réus. O MPF pede que os cinco citados sejam condenados à perda de suas funções públicas e/ou aposentadorias. O órgão pede ainda que os citados sejam condenadas a reparar danos morais coletivos, “mediante indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um, revertidos em medidas de memória sobre as violações aos Direitos Humanos ocorridos na Ditadura.”

Segundo o MPF, caso sentenciados, os mandatos atuais de Tuma e Maluf não seriam afetados, pois a Constituição impede a perda de mandato em ações civis públicas.

As ocultações de cadáveres de opositores do governo militar teriam ocorrido nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, em São Paulo. Segundo o MPF, desaparecidos políticos foram sepultados em ambos os cemitérios, de forma ilegal e clandestina, com a participação do Instituto Médico Legal, do Dops e da Prefeitura de São Paulo.

No processo remetido à Justiça, o MPF sugere a possibilidade de o juiz que analisar o caso reduzir uma possível condenação financeira caso os acusados declarem publicamente, “em depoimento escrito e audiovisual”, os fatos que souberem ou de que participaram durante o governo militar. No entanto, a possibilidade sugerida pelo MPF ficaria restrita a hipótese de os citados trazerem novas informações, ou seja, revelações que não sejam de domínio público.

De acordo com o MPF, a principal fonte de dados para a elaboração do processo foi a CPI instituída pela Câmara Municipal paulistana, que investigou o envolvimento de servidores e autoridades municipais com a ocultação de cadáveres.

Informações da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, presentes no livro Direito à Memória e à Verdade, além de documentos do Arquivo do Estado de São Paulo e do Arquivo Nacional também auxiliaram o MPF na preparação da ação civil pública.

Comissão

Na ação, o MPF pede também uma liminar (decisão provisória) para que a União reestruture em 60 dias a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos para identificar as ossadas supostamente enterradas de forma clandestina. O órgão pede a contratação de um laboratório para realizar exames de DNA nos ossos.

O MPF também pede à União, estado e município que divulguem fatos relativos à morte e ocultação de cadáveres durante o regime militar. A ideia é que os dados sejam “gravados em equipamentos públicos, permanentes, a serem instalados nos cemitérios de Perus, Vila Formosa, no Instituto Médico Legal e nos locais das prisões ou mortes.”

“Quanto à antiga sede do Doi-Codi, onde hoje está instalada o 36º DP (Paraíso), o MPF pede a sua conversão em um espaço público de memória”, diz a nota divulgada pelo MPF.



Comentário do BGN

Independentemente da recomendação de processo contra os nomes citados, percebe-se que existe algo de estranho nas motivações do MPF. O MPF deveria ater-se em recomendar processos e não em recomndar mudança de destinação de espaços públicos e demais recomendações que extrapolam sua função.


Fonte: G1/ Diego Abreu

Meta chinesa de redução de emissões é bem recebida

País anunciou redução voluntária entre 40% e 45% na emissão de CO2.
Corte anunciado pelos Estados Uniodos também foi saudado.

O anúncio da meta do governo chinês de redução voluntária entre 40% e 45% na emissão de dióxido de carbono (CO2) por unidade de PIB em 2020, comparando os níveis de 2005 foi bem recebido pela comunidade internacional. O compromisso foi assumido nesta quinta-feira (26) como preparação para a Conferência do Clima em Copenhague, em dezembro.

A organização ambientalista WWF comemorou o anuncio e a confrimação de presença do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na cúpula sobre o clima. "O anúncio de que Wen Jiabao irá à cúpula de Copenhague no próximo mês é uma grande contribuição para que se alcance um acordo ambicioso", destacou, em comunicado, o principal responsável de temas climáticos da WWF China, Hou Yanli.

Já a organização ambientalista Greenpeace deu as boas-vindas ao anúncio de que a China reduzirá sua intensidade de carbono (emissão de CO2 por unidade de PIB) entre 40% e 45%, mas afirmou que o país "precisa de medidas mais fortes para fazer frente à mudança climática".

"É um anúncio muito significativo e ocorre em um momento muito importante, mas a China poderia fazer mais", afirmou em comunicado Yang Ailun, responsável do departamento de clima da delegação do Greenpeace no país asiático.

Segundo Yang, a China precisa dar passos mais contundentes, "dada a urgência e a magnitude da crise" colocada pela mudança climática.

Dinamarca

Em Copenhague, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, disse hoje, em comunicado, que a confirmação de que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, liderará a delegação da China na cúpula sobre o clima em Copenhague mostra a vontade deste país de conseguir um acordo na capital dinamarquesa.

"A China foi um colaborador muito ativo e construtivo nas negociações internacionais prévias à conferência, e acaba de apresentar uma série de medidas concretas para reduzir as emissões do país. Interpreto isso como uma clara demonstração de sua vontade de alcançar um acordo climático ambicioso", disse Rasmussen.

O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, também saudou o anúncio de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) dos Estados Unidos, e afirmou que suas propostas podem eliminar os últimos obstáculos para um acordo em Copenhague.

A Casa Branca comunicou na quarta-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, oferecerá durante a próxima cúpula sobre mudança climática em Copenhague reduzir as emissões poluentes de seu país em 17%, frente aos níveis de 2005.

"O compromisso dos EUA com objetivos específicos de redução, a médio prazo, e o compromisso da China com uma ação específica de eficiência energética podem desbloquear as duas últimas portas para alcançar um acordo amplo", afirmou De Boer, em comunicado enviado pela sede da ONU em Bonn (Alemanha).

De Boer afirmou, no entanto, que continua sendo necessária a "ambição e a liderança" para que a cúpula que será realizada de 7 a 18 de dezembro na capital dinamarquesa permita um acordo internacional de redução de emissões poluentes.

Esse novo texto deve substituir o Protocolo de Kioto após este expirar, em 2012.

"Em particular, esperamos ainda clareza por parte dos países industrializados sobre o financiamento em grande escala para que os países em vias de desenvolvimento possam adotar ações climáticas imediatas e a longo prazo", disse.

Anúncio chinês de corte de CO2 é surpreendente, diz criador do termo Bric

A decisão da China de anunciar metas de contenção de emissões de gases-estufa é surpreendente e pode significar que o país vai começar a aceitar uma diminuição no crescimento do seu PIB em nome de uma maior preocupação com a qualidade do desenvolvimento. A avaliação é de Jim O’Neill, criador do termo Bric e diretor de pesquisa do grupo Goldman Sachs, em entrevista ao G1.


O economista britânico Jim O'Neill (no centro), criador do acrônimo BRIC, em foto de arquivo (Foto: AFP)

O acrônimo imaginado por O’Neill reúne Brasil, Rússia, Índia e China, as quatro principais nações emergentes do mundo. O país asiático declarou nesta quinta-feira (26) que vai, “voluntariamente”, reduzir entre 40% e 45% sua emissão de dióxido de carbono (CO2) por unidade de PIB até 2020, na comparação com os níveis de 2005.

Dúvida agora é qual será a reação da Índia

“Passei o dia inteiro analisando o anúncio da China e acho que é uma decisão surpreendente”, afirmou o economista. “Se acreditarmos no que eles estão dizendo, pode mudar o padrão da demanda de longo prazo de petróleo e combustíveis fósseis.”

Em sua avaliação, a dúvida “que fica no ar agora” é qual será a reação da Índia. “Em nossa projeção de longo prazo sobre os BRIC, entre 40% e 50% da demanda de energia do mundo nos próximos 40 anos vêm da Índia e da China.”

Ainda segundo O’Neill, a adoção de energia renovável pela China em larga escala, se confirmada, pode ser um grande estímulo para a economia brasileira, “dada a força do país em energia renovável”.

Fonte: G1/ Daniel Buarque

Procuradoria retira denúncia de falsidade ideológica contra casal Hernandes

Processo passa a ser apenas sobre evasão de divisas em 2007.
Quatro testemunhas foram ouvidas em audiência na Justiça Federal de SP.


Fundadores da Renascer chegam ao Fórum Criminal Federal nesta quinta-feira (Foto: Clayton de Souza/AE)

Terminou por volta das 18h desta quinta-feira (26) o segundo e último dia da audiência de instrução dos líderes da Igreja Renascer em Cristo, Sônia e Estevam Hernandes, na 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo. A audiência foi sobre o processo que trata de evasão de divisas e falsidade ideológica. Após o término dos depoimentos, a procuradora da república Karen Kahn retirou a acusação de falsidade ideológica e manteve apenas a de evasão de divisas.

A procuradora acredita que, por ser réu primário, o casal deve ser condenado à pena mínima de dois anos. A decisão da Justiça é esperada para os próximos dias.

Das cinco testemunhas de defesa presentes, apenas duas foram ouvidas pelo juiz nesta quinta. A decisão foi tomada pelo advogado que representa o casal, Luiz Flávio Borges D'Urso. O motivo, segundo ele, é que as quatro pessoas já ouvidas - duas no dia anterior - foram suficientes. O casal Hernandes exerceu o direito de permanecer em silêncio durante a audiência.

O casal chegou ao Fórum Criminal Federal, na região da Avenida Paulista, por volta das 14h, e os depoimentos começaram às 14h45. Na audiência de quarta-feira (25), foram ouvidas duas testemunhas de defesa - dois bispos da Renascer que atestaram os "bons antecedentes" dos réus.

O caso se refere ao flagrante da polícia americana, que pegou, em 7 de janeiro de 2007, os dirigentes da Renascer com US$ 56,4 mil escondidos em uma bíblia. Eles cumpriram pena na Flórida (EUA) até conseguirem autorização para retornar ao Brasil.

Para D'Urso, o episódio dos Estados Unidos foi resolvido no próprio país. "Houve um acordo e eles cumpriram a punição de dez meses de privações, sendo cinco meses de prisão em regime fechado”, afirmou o advogado.

Lavagem de dinheiro

Segundo a Agência Estado, Sônia e Estevam estão a um voto de se livrar da acusação de lavagem de dinheiro que lhes é imputada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Neste caso, o Ministério Público acusa Estevam e Sônia de terem fundado a Renascer e passado a arrecadar altos valores “às custas de ludibriar fiéis e de deixar de honrar incontáveis compromissos financeiros”.

Prova disso, seria o aumento do patrimônio do casal nos últimos 20 anos.

Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello e José Antonio Dias Toffoli, da 1ª Turma, já acolheram habeas-corpus impetrado pela defesa do casal e ordenaram o trancamento da ação penal aberta em 2006. A turma é composta por cinco ministros. Se o habeas-corpus em favor deles receber mais um voto favorável, o processo será arquivado.

Segundo a denúncia do MPE, os bispos teriam ocultado bens de origem ilícita. A Promotoria de Justiça sustenta que o crime foi praticado por meio de organização criminosa. É o ponto crucial do julgamento no STF, interrompido pela ministra Cármen Lúcia, que pediu vista dos autos. O Código Penal brasileiro não abriga definição legal para organização criminosa.

Fonte: G1

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